O mundo ocidental prepara-nos para a vida segundo uma perspectiva defensiva do que somos e fechamo-nos para nos protegermos de todos os males que podem vir de fora (…) Fechando, fechando, fechando.
Abrimo-nos apenas o pouco que achamos suficiente para a nossa sobrevivência; amamos por entre a fresta da porta já enferrujada do nosso coração, mas até isso pode ser arriscado.
Estamos sempre alerta e se, mesmo assim, nos conseguirem magoar puxamos a porta um pouco mais para dentro e quase nunca mais, para fora (…) então, crescemos, desenvolvemo-nos, aprendemos, fazemos e experimentamos 1000 coisas mas o nosso coração permanece ali preso no escuro, tocado apenas à superfície. Como se alguém vivesse toda a vida respirando apenas com 10% da capacidade dos seus pulmões por ter medo do que aconteceria se se atrevesse a respirar fundo.
Adaptado de Este Sorriso é teu. Equipa de África.
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