Que sejas uma onda,
E que rebentes à chegada.
E que não me inundes mais.
Quero que morras a tentar voltar ao rio,
A remar contra a tua própria corrente.
Quero que morras,
que morras
a cada tentativa de me enrolares na areia da praia,
a cada puxão que fazes de mim contra ti,
a cada vai e vem continuo, medido e calculista.
Quero que morras
E que não destruas com a tua força em segundos
o forte que demorei a construir ao longo dos anos.
Quero que morras
E que não me temperes a pele para,
Em seguida, me dizeres que é demasiado salgada.
Quero que morras,
quero que morras em mim,
para que o verão possa voltar
rapidamente.
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