Amo-te
nesta ideia noturna
da luz nas mãos
E quero cair em desuso
da luz nas mãos
E quero cair em desuso
Impedir
a entrada do ar
Gelar o
corpo por completo
E
impedir a memória dos músculos.
Amo-te no
vislumbre impossivel de te ter
Na
escassez do tempo que usámos
Nas
palavras caladas precocemente
Nos
projeto truncado de sermos só um
No meu
ventre seco, faminto de ti.
Amo-te
na tentativa constante e ainda
Inacabada
de reencontro,
No
cheiro doce das flores comidas pelo sol
Na
temperatura do mármore
Branco e
brilhante,
Frio
como os teus lábios,
No
último beijo.
Amo-te
já sem sentidos
Antes da
terra me abraçar o corpo
E de
tê-lo como tu o tiveste por inteiro,
Ascendendo
pela luz na escuridão
Caído em
desuso por ti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário