Vinha como sempre, esbracejando, blasfemando contra o mundo, cantando.
Chegou ao café e cumprimentou a jovem:
- Boa noite minha senhora! Que bonita que está hoje!
- Obrigada senhor Magalhães - respondeu a rapariga.
-Dê cá um beijinho - disse o homem inclinando-se à testa da rapariga que ficou sem saber como afastar o beijo indesejado.
O homem percebeu e dissimulando disse:
- Querias! Querias ah ah ah! (Muaac) Este, este é da atmosfera.
E o beijo ficou perdido no ar.
Quantos existirão perdidos?
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